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Resenha: Promessas Vazias - Lexi Ryan

Promessas Vazias Série: As Terras de Thalyria #2 (spin-off de These Hollow Vows) Avaliação: ★★☆☆☆ (2/5) Classificação: jovem adulto Gênero: Fantasia, Romance, Ficção Ano: 2022 / Páginas: 336 Editora: Planeta Minotauro Amor, poder e traição — quando as promessas se tornam apenas palavras vazias, o coração paga o preço. Promessas Vazias apresenta uma premissa instigante: Brie , uma jovem humana que odeia os feéricos , precisa se infiltrar em suas cortes para salvar a irmã mais nova . A ideia mistura elementos de fantasia sombria, política feérica e triângulo amoroso, ingredientes que prometem uma leitura envolvente. No entanto, a execução não acompanha o potencial da trama. O livro começa bem, com ritmo ágil e um toque de mistério, mas logo se perde em repetições, explicações superficiais e um desenvolvimento que soa apressado. A história tenta equilibrar romance e aventura, mas ambos os lados ficam pela metade, nada é realmente aprofundado. O que torna a leitura lenta e frustrante....

Resenha: Legend - Marie Lu


Resenha: Legend – Marie Lu | Trilogia Legend #1

Legend - Marie Lu
Trilogia Legend 1

Avaliação: ★★★★★ (5/5)
Classificação: +12
Gênero: Distopia, Ficção Científica, Jovem Adulto, Literatura Estrangeira
Ano: 2014 | Páginas: 256 | Editora: Rocco

Legend, de Marie Lu, é o primeiro volume da trilogia homônima e apresenta uma distopia eletrizante, repleta de heróis improváveis, intrigas políticas e uma crítica social afiada. Prepare-se para correr junto com Day e questionar tudo com June.

Em um futuro nada esperançoso, os Estados Unidos como conhecemos deixou de existir. Em seu lugar, surgiram dois territórios em constante conflito: a República da América — altamente militarizada — e as Colônias, tratadas como ameaça constante. A guerra entre os dois lados parece não ter fim, mas o maior inimigo talvez esteja dentro das próprias fronteiras da República.

Logo de início, somos apresentados a uma sociedade brutalmente desigual. Enquanto a elite vive com acesso a vacinas, educação de ponta e privilégios, a população pobre luta contra doenças misteriosas, zonas de quarentena e a invisibilidade. E tudo isso é “justificado” por um regime autoritário liderado pelo Primeiro Eleitor (uma espécie de Kim Jong-un distópico).

A Prova: a ilusão da meritocracia

Aos dez anos, toda criança da República deve passar pela Prova, um conjunto de testes físicos, psicológicos e acadêmicos. A pontuação define seu destino: os melhores são premiados com estudo e status (são destinados a cargos de prestigio do Estado, quanto maior a pontuação melhor a função), os que fracassam... somem. Oficialmente, vão para “campos de trabalho” — na prática, o buraco é bem mais embaixo.

Dois mundos, dois protagonistas, uma colisão inevitável

Day, do lado mais pobre da República, foi um dos que supostamente reprovou. Mas em vez de um campo de trabalho, ele acorda em um necrotério, depois de ser usado como cobaia de experimentos cruéis. Desde então, vive nas sombras, com a leal Tess, cometendo pequenos crimes para sobreviver. 

Ele é astuto, veloz, carismático — uma mistura de Robin Hood com parkour e carinha de crush literário. A República o odeia por não conseguir capturá-lo. A população o ama por ser um símbolo de resistência.

June, por outro lado, é a estrela da elite. Tirou a pontuação máxima na Prova (1500, algo raro ou quase inédito), estuda nas melhores instituições e é a queridinha do sistema. Fria, estratégica, brilhante — June é aquela personagem que parece estar sempre cinco passos à frente. Mas quando o sistema que ela jurou proteger começa a mostrar sua verdadeira face, a lealdade dela será posta à prova. E quando ela cruza o caminho de Day... prepare-se para reviravoltas.

Pontos positivos

Reviravoltas bem construídas: A trama tem ritmo rápido, surpresas impactantes e a autora sabe como conduzir a tensão sem perder o leitor.

Protagonistas marcantes: Tanto Day quanto June são carismáticos, complexos e cheios de nuances. É fácil se apegar.

Crítica social eficiente: O livro não economiza nas reflexões sobre desigualdade, controle do Estado, manipulação e injustiça.

Série que empolga: Se o primeiro livro já fisga, os próximos volumes continuam elevando o nível da narrativa.

Pontos negativos

Vilões pouco aprofundados: Alguns antagonistas parecem mais um estereótipo de “vilão do sistema” do que personagens de fato desenvolvidos.

Romance um pouco apressado: A relação entre os protagonistas poderia ter tido uma construção mais lenta e realista.

Algumas cenas inverossímeis: Nada que estrague a experiência, mas certos momentos exigem suspensão de descrença.

Legend é uma distopia jovem adulta que mistura ação, romance, intriga política e crítica social com maestria. Se você curte histórias que te prendem do início ao fim, personagens com propósito e mundos opressores que refletem a nossa realidade, essa leitura é um prato cheio. Foi a melhor distopia que li em 2018 e, sinceramente, continua entre as minhas favoritas.

E você? Já leu Legend? Concorda comigo ou teve outra experiência? Vamos trocar ideias nos comentários!

Indicação especial para fãs de Jogos Vorazes, Divergente e Estilhaça-me.

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