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10 anos de leitura: uma década viajando entre páginas e mundos

10 anos de leitura: uma década viajando entre páginas e mundos 10 anos! Como assim já fazem dez anos que eu sou leitora? Parece que foi ontem que abri meu primeiro livro (o que me encantou) e senti aquela sensação que só quem ama ler entende ao estar prestes a atravessar uma portal para outro universo. Dez anos de palavras que me curaram, me transformaram e me ensinaram a ver o mundo com outros olhos. Foram histórias que se tornaram abrigo, personagens que viraram amigos e finais que deixaram marcas que o tempo não apaga. A leitura me mostrou que viver é muito mais do que o que cabe na realidade, é também o que mora nas páginas que ousamos abrir. É se perder em reinos mágicos, chorar por amores impossíveis, rir de diálogos que parecem escritos só pra você. É encontrar nas palavras o que muitas vezes o silêncio não consegue dizer.  A leitura conecta leitores. Você se conecta com pessoas que nunca viu, mas só pelo fato de termos lido o mesmo livro, é possível conversar como se se con...

Resenha Express: Princesa de Papel - Erin Watt

Resenha Princesa de Papel | Viajante Literária

Princesa de Papel - Erin Watt
The Royaks 1

Avaliação: ★☆☆☆☆ (1/5)
Classificação: Adulto +18
Gênero: Romance, Ficção, Literatura Estrangeira
Ano: 2017 / Páginas: 300
Editora: Planeta

Uma garota e cinco rapazes lindos de morrer, por um deles ela irá se apaixonar. 

Expectativas em ruínas, clichês à flor da pele... mas ainda há o que discutir.

Logo de cara, Princesa de Papel parece prometer aquilo que muitos leitores de romance YA adoram: uma garota forte em meio a cinco rapazes lindos e problemáticos, com a inevitável fagulha de romance surgindo entre ela e um deles. Uma trama que grita “clichê”, mas que, vamos ser sinceros, ainda assim consegue despertar nossa curiosidade.

Comecei a leitura empolgada, esperando descobrir mais sobre Ella, a protagonista. Ela é apresentada como alguém determinada, com um passado doloroso: perdeu a mãe para uma doença, e após a morte do pai, encontra-se sozinha no mundo. Para evitar os abrigos e o sistema de adoção, Ella enfrenta a vida de cabeça erguida, trabalhando, escondendo-se, resistindo. Essa força inicial me fez gostar dela logo de cara.

Porém, quando Ella passa a viver na luxuosa mansão dos Royals — sob a tutela de Callum Royal, o melhor amigo de seu falecido pai — algo começa a se perder. Ela ainda tem lampejos de coragem e resistência, mas aos poucos suas atitudes parecem moldadas mais pelo ambiente tóxico ao seu redor do que por sua essência. Os cinco filhos de Callum, especialmente Reed Royal (o interesse romântico), vivem entre provocações, arrogância e segredos. O relacionamento que se forma ali... sinceramente? Me pareceu forçado, rápido demais, e, principalmente, previsível.

Tive altas expectativas para o romance, esperava tensão, evolução emocional, conflitos bem construídos. Em vez disso, me vi acompanhando um roteiro que já conhecia de outros livros do gênero, sem grandes surpresas. O final, então, foi uma confusão que mais causou frustração do que vontade de saber o que vem a seguir.

Não recomendo, não pretendo continuar a série.

Agora eu quero saber de vocês! O que acharam de Princesa de Papel?

Será que deixei passar algum detalhe importante que fez a diferença pra você?

Comenta aqui embaixo, adoro trocar impressões e descobrir outros olhares sobre a mesma história.

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